Brasil e Nova Zelândia

    Nessa série de textos irei comentar e apresentar a relação comercial do Brasil com alguns dos principais países e outros menos comentados. Então, para começar essa série, vamos com um país pouco conhecido por muitas pessoas, e do qual eu só me aprofundei em sua cultura em meados de 2015. Sem mais delongas, vamos falar da Nova Zelândia.

    Um fato curioso sobre a Nova Zelândia é que ela não é mostrada em muitos dos mapas que achamos na internet. Algumas pessoas podem considera-la insignificante, mas veremos que ela é muito importante.

    A Nova Zelândia é um pequeno país situado na Oceania, do ladinho da Austrália, composto por duas ilhas principais e sua capital é Wellington, localizada no sul da ilha norte. Tem cerca de 4,9 milhões de habitantes, sendo 126º país no ranking de população. Seu IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é de 0,921 e é o 14º no ranking, considerado muito alto. O PIB (Produto Interno Bruto) da Nova Zelândia foi, em 2019, US$ 206,93 bilhões, sendo um PIB per capita de US$ 42.084,40.

    A relação entre Brasil e Nova Zelândia começa em 1964, com o presidente João Goulart, e a embaixada brasileira em Wellington só foi aberta em 1997, sendo que a embaixada neozelandesa só foi inaugurada em Brasília em 2001. A relação comercial entre os países ainda é modesta e em 2019 movimentou, apenas, US$ 141,9 milhões com um superávit brasileiro de US$ 1,9 milhão.

    Em 2019, as importações brasileiras com origem na Nova Zelândia somaram US$ 70 milhões, isso representou apenas 0,04% das importações brasileiras e significou um aumento de 15,9% em relação à 2018. Os principais produtos importados são de origem animal e vegetal, sendo que os laticínios representaram 18% do valor total.

    Já as exportações brasileiras com destino a Nova Zelândia US$ 71,9 milhões, isso representou 0,03% das exportações brasileiras e significou uma queda de 6,6% em relação à 2018. Os principais produtos exportados são de origem animal e vegetal, sendo que as matérias brutas de animais representaram 11% do valor total.

    Analisando os dois países, é notável a grande representatividade dos insumos agrícolas nas suas economias. Entretanto ambos os países também comercializam outros tipos de produtos, como calçados, equipamentos veterinários, de telecomunicação e engenharia civil.

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